O berço de todas as falácias
beijos que eu deveria ter pousado
nos lábios dessa loucura intensa,
perdida, esqueci de mim
e deitei numa cama errada.
Nem boca, nem ouvido, nem voz.
Versos que levam falhas e medos
numa jornada fantástica
dentro de um espelho,
quarto sem janelas, sem portas.
Olhamos para o abismo, eu quero pular.
Olho pra você antes de mergulhar,
não vejo nada além dessa água turva,
não vejo nada além do fundo desse rio,
você é uma lembrança do desejo.
O destino me puxou para o extremo,
afundei sozinha e você ficou a deriva,
as nossas mãos nunca estiveram
segurando as cordas do destino,
ilusão e segredos, a mentira onírica.
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Não se acanhe.